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Abraços,
Prof. Queila.
Sejam conciliadores, acima de tudo. Não há nada na vida que não possa ser conciliado. Acreditem firmemente no dom que todo Jurista tem para resolver problemas. Não compliquem. Resolvam. Sejam tolerantes. A tolerância é a grande sabedoria da vida. Agradeçam todos os dias a Deus pela vida e pela saúde e peçam a sua proteção. Sejam éticos não só na profissão, mas na vida. Da vida nada levamos, apenas o bom nome. Discurso Paraninfa UNIVALI 2012.
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Anteprojeto do novo CPC será entregue ao Senado no dia 8 de junho
Data: 12.05.10
O presidente da comissão de juristas instituída pelo Senado para elaborar o novo Código de Processo Civil, ministro Luiz Fux, do STJ, anunciou ontem (11) que foram feitas duas alterações na minuta referentes aos juizados especiais e à digitalização de processos. O anteprojeto, totalmente concluído, está em fase de ajustes e tem previsão de ser entregue no próximo dia 8 de junho ao presidente do Congresso, senador José Sarney, em solenidade oficial.
A primeira alteração feita foi a retirada de qualquer questão relacionada aos juizados especiais, uma vez que já possuem uma legislação específica. A segunda novidade é o cuidado para que os principais procedimentos a serem criados sejam passíveis de adaptação ao meio eletrônico, como forma de facilitar a digitalização do Judiciário – em curso em vários tribunais, sobretudo no âmbito do STJ.
De acordo com Luiz Fux, como os juizados especiais são regidos por uma lei específica (Lei nº. 9.099), em vigor desde setembro de 1995, a comissão avaliou que seria melhor deixar de fora qualquer mudança sobre o tema. Com a decisão, os juristas deixaram de lado algumas inovações que pretendiam fazer, como a exigência de que as partes passassem a ser acompanhadas com a presença de um advogado ou, obrigatoriamente, de um defensor público nas audiências.
O ministro citou, ainda, como exemplos de outros temas que também não passarão por alterações, pelo mesmo motivo, o mandado de segurança, a ação civil pública e a questão da improbidade administrativa – todos objetos de leis próprias.
Dentre os principais instrumentos a serem criados com o novo Código, Fux destacou o recurso repetitivo, o chamado “incidente de resolução de ações repetitivas”, que permitirá que uma única decisão da Justiça seja adotada nas ações de massa relativas a um mesmo assunto. Na prática, o instrumento consistirá na adaptação do atual recurso repetitivo, utilizado pelo STJ, para os demais tribunais.
Assim, sempre que um número de processos sobre um determinado tema for julgado com base nesse instrumento, a tramitação dos demais ficará aguardando e terá, posteriormente, a mesma decisão.
O novo CPC também limitará o uso do recurso de agravo de instrumento, que passará a ser utilizado apenas nas hipóteses de tutelas de urgência e em decisões que tratem sobre casos de execução.
Segundo Luiz Fux, a intenção da comissão de juristas é fazer com que o código leve à redução de processos, desafogando a Justiça e, dessa forma, valorizando a jurisprudência no curso da ação civil. “O cerne da questão é o ideário de duração razoável dos processos, conforme anseia a população e conforme foi prometido pela Constituição Federal” - finalizou.
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A desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou nesta segunda-feira a liberdade provisória da procuradora de Justiça Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes, acusada de torturar a menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória. A defesa da procuradora havia entrado com o pedido na sexta-feira.
Para a desembargadora, o fato de a procuradora ter desaparecido, sem qualquer informação ao juízo, demonstrou que ela está disposta a desafiar uma ordem judicial. Vera Lúcia teve a prisão preventiva decretada na quarta-feira.
"Logo, se motivos não houvesse para decretação da custódia preventiva (lembrando que o Ministério Público atribui-lhe a prática de crime de natureza hedionda, o que exige cautela na manutenção da liberdade do agente que o comete), agora há motivos e bem contundentes para que a paciente seja mantida custodiada, pois demonstrou verdadeiro desprezo pela lei e pelas decisões judiciais o que, na condição de procuradora de Justiça aposentada, tendo integrado por anos a nobre e séria instituição do Ministério Público, mostra-se intolerável, sendo, data venia, a paciente imerecedora de qualquer mercê", diz a magistrada na decisão.
A criança foi encontrada pelo Conselho Tutelar com sinais de maus-tratos na casa da procuradora em 15 de abril. De acordo com a denúncia, a criança foi submetida diariamente à violência física e moral, inclusive na presença de empregados da casa.
Carne estragada era servida em lanchonete de São Paulo
Foto: Hermano Freitas/Terra
A polícia Civil de São Paulo investiga a rede de fast food McDonald's por crime contra a relação de consumo. Na manhã desta segunda-feira, uma equipe da 1º Delegacia de Saúde Pública encontrou cerca de 37 kg de hambúrgueres vencidos ou sem procedência. Um gerente foi preso em flagrante.
O estabelecimento fica na avenida Engenheiro Armando de Arruda, no bairro do Jabaquara, na zona sul da capital paulista. No local foram apreendidos mais de 500 hambúrgueres com validade vencida.
Segundo o delegado Marcelo Jacobucci, a investigação contra a rede já dura 60 dias. Os hambúrgueres apreendidos na manhã de hoje já estavam vencidos desde o dia 9 de abril.
"Se a cada troca de turno, existe uma inspeção do estabelecimento, então foram pelo menos 90 inspeções realizadas de forma leviana", disse Jacobucci.
O gerente preso pagou uma fiança de R$ 1,5, mil e já está solto. Ele disse que a caixa de hambúrgueres vencidos encontrada pela polícia só podia ser fruto de uma sabotagem de um ex-funcionário demitido, ou de alguém que tivesse interesse de prejudicar a loja. O crime contra a relação de consumo pode ser punido com pena de um a cinco anos de prisão.
A reportagem procurou o Mcdonald's, mas a rede ainda não se pronunciou sobre o assunto.