No que concerne à criminologia, é correto afirmar que a modernidade líquida afeta diretamente
Considerando a ética, a moral, os princípios e valores, julgue o item subsecutivo.
A falta de rigidez de valores e padrões, a heterogeneidade cultural e a diversidade política são características da denominada modernidade líquida, no conceito criado por Zygmunt Bauman.
“Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de ‘modernidade líquida’ para definir o presente, em vez do já batido termo ‘pós-modernidade’, que, segundo ele, virou mais um qualifcativo ideológico.”
"Para melhor compreender a modernidade líquida, é preciso voltar ao período QUE A ANTECEDEU, chamado por Bauman de modernidade sólida, QUE ESTÁ A S S O C IA D A AOS C O N C EITO S DE COMUNIDADE E LAÇOS DE IDENTIFICAÇÃO ENTRE AS PESSOAS, que trazem a ideia de perenidade e a sensação de segurança.”
Na sequência em destaque, o autor busca atribuir um sentido para a palavra história por meio dos trechos destacados. Esses trechos apresentam, em relação ao termo antecedente, na sequência textual, uma formulação do seguinte tipo:
Qual dos compromissos abaixo NÃO se enquadra na proposta do educador?
Quem é o Digital Influencer?
O tamanho da audiência não é o único critério para definir se alguém é um digital influencer.
Um influenciador digital é aquele que tem, além de uma rede consumindo seu conteúdo, pessoas altamente engajadas com aquilo que ele produz. São seguidores que curtem e compartilham, perguntam, votam, pedem por assuntos, comentam e interagem com fotos, vídeos e textos daquele criador de conteúdo.
Seja no YouTube, Instagram ou até em outros canais online, essa relação de proximidade e confiança é o que gera influência real sobre as pessoas. O influencer conquista um papel de autoridade para seus seguidores, estejam eles em qualquer rede social.
(Blog Bume, Disponível em:<https://blog.bume.com/digital-influencer/#:~:text=O%20influencer%20conquista%20um%20papel,muito%20interesse%20no%20que%20dizem> . Acesso em: 27 dez. 2020).
O mundo mudou e as relações de consumo estão cada vez mais dinâmicas. Prova disso é a crescente influência de pessoas que, por meio de suas redes sociais, influenciam o consumo e as opiniões de milhões de pessoas que as seguem.
Essa tendência contemporânea condiz com a modernidade líquida, sobre a qual Bauman (1991) destaca que
Sobre a modernidade líquida são feitas as seguintes afirmações:
I. A modernidade líquida É fluida. II. A modernidade líquida Está em movimento. III. A modernidade líquida É imprevisível. IV. A modernidade líquida É previsível.
Estão corretas apenas as afirmativas
A tarefa de construir uma ordem nova e melhor para substituir a velha ordem defeituosa não está hoje na agenda — pelo menos não na agenda daquele domínio em que se supõe que a ação política resida. O “derretimento dos sólidos”, traço permanente da modernidade, adquiriu, portanto, um novo sentido e, mais que tudo, foi redirecionado a um novo alvo.
-
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução de Plínio
Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 12, com adaptações.
-
No que tange à Modernidade líquida de Zygmunt Bauman, assinale a alternativa que apresenta característica desse termo
“A imprensa organizou o pensamento e o pensamento em breve irá tirar proveito do mundo. Uma folha de papel, frágil instrumento de uma ideia imortal, pode nivelar o globo”.
O trecho acima exposto, em particular nas partes destacadas, exemplifica as ideias de um pensador em relação aos meios de comunicação e às tecnologias. Assinale a opção que corresponde a esse pensador e sua respectiva teoria.
“[…] a sociedade de consumo não é nada além de uma sociedade do excesso e da fartura – e portanto da redundância e do lixo”. (BAUMAN, 2007, 111).
Assinale a alternativa correta acerca da afirmação acima:
(WANG, Zixu e CHE, Chang. Aplicativos de namoro prosperam na China, mas não apenas para romances. Portal Terra. Brasília, 25 out2022. Disponível em: < https://www.terra.com.br/noticias/aplicativos-de-namoro-prosperamna-china-mas-nao-apenas-pararomances,629c2fcb3b2fe9b0836ec6766660022csje1nhic.html>. Acesso em 25 jan. 2023).
O fragmento de notícia acima, sobre a expansão dos aplicativos de namoro na China, são exemplares do que Zygmunt Bauman definiu, em seu livro Modernidade Líquida, como:
BAUMAN, Zygmunt, Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001. ___________A cultura no mundo líquido moderno, Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2013.
Características marcantes da modernidade líquida, a substituição da ideia de coletividade pelo individualismo e a transformação do cidadão em consumidor marcam a produção cultural contemporânea. Dos itens abaixo, aquele que exemplifica a influência dessas características na produção estético-cultural é:
Zygmunt Bauman (2001) se dedicou a analisar a transição e explicitar os termos da nova fase histórica da modernidade. Em relação a abordagem desse autor, considere as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A modernidade líquida troca a determinação heterônoma da posição social pela autodeterminação compulsiva e obrigatória.
( ) O consumo pode ser mensurado e saciado atualmente, por meio de técnicas flexíveis de produção por demanda.
( ) O que faz a sociedade atual ser ainda “moderna” é a sua obsessão contínua e irrefreável de destruição criativa, em processo sempre incompleto de modernização.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
“Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar”. — Em seu livro “A Cultura no Mundo Líquido Moderno”, publicado em 2013.
“Descrições de líquidos são fotos instantâneas, que precisam ser datadas”. — Em seu livro “Modernidade Líquida”, lançado em 2001.
“Os tempos são líquidos porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser sólido.”
“O velho limite sagrado entre o horário de trabalho e o tempo pessoal desapareceu. Estamos permanentemente disponíveis, sempre no posto de trabalho”. — Em seu livro “Modernidade Líquida”, lançado em 2001.
“Foi uma catástrofe arrastar a classe média à precariedade. O conflito não é mais entre classes, é de cada um com a sociedade”.
“Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas.” — Em entrevista à revista ISTOÉ, em 2010.
“Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo”. — Em seu livro “Cartas do Mundo Líquido Moderno”, publicado em 2011.
“Os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas possam estar certos…”.
“As redes sociais são uma armadilha”. — Em entrevista para o El País, em 2016.
“Se os direitos políticos podem ser usados para enraizar e solidificar as liberdades pessoais assentadas no poder econômico, dificilmente garantirão liberdades pessoais aos despossuídos, que não têm direito aos recursos sem os quais a liberdade pessoal não pode ser obtida nem, na prática, desfrutada”. — Em seu livro “Tempos Líquidos”, publicado em 2007.
“Para a maioria dos estudantes, a educação é acima de tudo uma porta de entrada para o emprego”. — Em seu livro Vida Líquida, publicado em 2005.
“Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte”. — Em seu livro “Vida para Consumo”, lançado em 2008.
“Vivemos o fim do futuro”. — Em entrevista à revista Época, em 2014.
“Em vez de construir muros, deveríamos construir pontes”. — Em seu livro “Estranhos à Nossa Porta”, publicado em 2016.
Livros de Bauman
- 1957: Zagadnienia centralizmu demokratycznego w pracach Lenina [Questions of Democratic Centralism in Lenin's Works]. Warszawa: Książka i Wiedza.
- 1959: Socjalizm brytyjski: Źródła, filozofia, doktryna polityczna [British Socialism: Sources, Philosophy, Political Doctrine]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
- 1960: Klasa, ruch, elita: Studium socjologiczne dziejów angielskiego ruchu robotniczego [Class, Movement, Elite: A Sociological Study on the History of the British Labour Movement]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
- 1960: Z dziejów demokratycznego ideału [From the History of the Democratic Ideal]. Warszawa: Iskry.
- 1960: Kariera: cztery szkice socjologiczne [Career: Four Sociological Sketches]. Warszawa: Iskry.
- 1961: Z zagadnień współczesnej socjologii amerykańskiej [Questions of Modern American Sociology]. Warszawa: Książka i Wiedza.
- 1962 (with Szymon Chodak, Juliusz Strojnowski, Jakub Banaszkiewicz): Systemy partyjne współczesnego kapitalizmu [The Party Systems of Modern Capitalism]. Warsaw: Książka i Wiedza.
- 1962: Spoleczeństwo, w ktorym żyjemy [The Society We Live In]. Warsaw: Książka i Wiedza.
- 1962: Zarys socjologii. Zagadnienia i pojęcia [Outline of Sociology. Questions and Concepts]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
- 1964: Zarys marksistowskiej teorii spoleczeństwa [Outline of the Marxist Theory of Society]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
- 1964: Socjologia na co dzień [Sociology for Everyday Life]. Warszawa: Iskry.
- 1965: Wizje ludzkiego świata. Studia nad społeczną genezą i funkcją socjologii [Visions of a Human World: Studies on the social genesis and the function of sociology]. Warszawa: Książka i Wiedza.
- 1966: Kultura i społeczeństwo. Preliminaria [Culture and Society, Preliminaries]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
- 1972: Between Class and Elite. The Evolution of the British Labour Movement. A Sociological Study. Manchester: Manchester University Press ISBN 978-0-7190-0502-2 (Polish original 1960)
- 1973: Culture as Praxis. London: Routledge & Kegan Paul. ISBN 978-0-7619-5989-2
- 1976: Socialism: The Active Utopia. New York: Holmes and Meier Publishers. ISBN 0-8419-0240-2
- 1976: Towards a Critical Sociology: An Essay on Common-Sense and Emancipation. London: Routledge & Kegan Paul. ISBN 0-7100-8306-8
- 1978: Hermeneutics and Social Science: Approaches to Understanding. London: Hutchinson. ISBN 0-09-132531-5
- 1982: Memories of Class: The Pre-history and After-life of Class. London/Boston: Routledge & Kegan Paul. ISBN 0-7100-9196-6
- c1985 Stalin and the peasant revolution: a case study in the dialectics of master and slave. Leeds: University of Leeds Department of Sociology. ISBN 0-907427-18-9
- 1987: Legislators and interpreters - On Modernity, Post-Modernity, Intellectuals. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press. ISBN 0-8014-2104-7
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- 1991: Modernidade e Ambivalência (Modernity and Ambivalence. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press. ISBN 0-8014-2603-0). Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-494-5
- 1992: Intimations of Postmodernity. London, New York: Routhledge. ISBN 0-415-06750-2
- 1992: Mortality, Immortality and Other Life Strategies. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-1016-1
- 1993: Ética pós-moderna (Postmodern Ethics. Cambridge, MA: Basil Blackwell. ISBN 0-631-18693-X). Paulus Editora ISBN 8534909040
- 1995: Life in Fragments. Essays in Postmodern Morality. Cambridge, MA: Basil Blackwell. ISBN 0-631-19267-0
- 1996: Alone Again - Ethics After Certainty. London: Demos. ISBN 1-898309-40-X
- 1997: O Mal-Estar da Pós-Modernidade (Postmodernity and its discontents. New York: New York University Press. ISBN 0-7456-1791-3). Traduzido por Luís Carlos Fridman. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-464-8
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- 1998: Globalização: As Conseqüências Humanas (Globalization: The Human Consequences. New York: Columbia University Press. ISBN 0-7456-2012-4). Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-495-2
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- (2000 [ed. por Peter Beilharz]: The Bauman Reader. Oxford: Blackwell Publishers. ISBN 0-631-21492-5)
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- 2006: Medo líquido (Liquid Fear. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3680-2). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-378-0048-5
- 2006: Tempos líquidos (Liquid Times: Living in an Age of Uncertainty. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3987-9). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-993-3
- 2007: Arte, ¿líquido?. Madrid: Ediciones Sequitur. ISBN 978-84-95363-36-7
- 2008: Vida para consumo. (Consuming Life.Cambridge: Polity. 2007. ISBN 0-7456-4002-8) Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-378-0066-9
- 2008: A arte da vida (The art of life. John Wiley). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537801185
- 2009: Confiança e medo na cidade. Traduzido por Eliana Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537801222
- 2010: Capitalismo Parasitário e Outros Temas Contemporâneos. Traduzido por Eliana Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537802052
- 2010: Legisladores e intérpretes. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537802724
- 2010: Vida a crédito. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537802656
- 2010: Aprendendo a pensar com a sociologia. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537801970
- 2011: Bauman sobre Bauman: diálogos com Keith Tester. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537800003
- 2011: Vida em fragmentos. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537805152
- 2011: 44 cartas do mundo líquido moderno. Traduzido por Vera Pereira. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537806814
- 2011: A ética é possível num mundo de consumidores?. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537807163
- 2012: Ensaios sobre o conceito de cultura. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537808009
- 2013: Sobre Educação e Juventude. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537810323
- 2014: Cegueira Moral. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537812761
- 2015: Desafios do mundo moderno. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9786356421531
- 2015: A riqueza de poucos beneficia todos nós?. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537814161
- 2016: Babel. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537815847
- 2017: Estranhos à nossa porta. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537816103
- 2017: O retorno do pêndulo. Traduzido por Joana Angélica d'Avila Melo. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537816639
- 2017: Retrotopia. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537817124